Criminosos que mataram vigilante de caminhão pretendiam roubar 400 kg de droga transportada junto com carga de televisores; entenda
11/12/2024
Crime foi em posto de combustível da BR-070, no DF. Carga saiu de Manaus e seria entregue no Espírito Santo; segundo Polícia Civil, droga era de uma facção criminosa. Polícia Civil investiga caminhão que transportava drogas no DF.
Os criminosos que mataram um vigilante na madrugada desta terça-feira (10), em um posto de combustíveis na BR-070, no Distrito Federal, tinham como alvo o roubo de 400 kg da droga skank, versão mais forte da maconha, segundo a Polícia Civil.
A droga era transportada pelo caminhão que o vigilante protegia;
A droga estava escondida em caixas de televisores;
A droga era de uma facção criminosa, diz a PCDF.
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O caminhão saiu de Manaus (AM) e tinha como destino Serra (ES). O roubo aconteceu no meio da viagem, na BR-070, na altura de Taguatinga, no DF. Policiais prenderam quatro suspeitos, ainda na terça – três são do DF e um é de Goiás. A prisão foi convertida de flagrante em preventiva nesta quarta-feira (11).
Os criminosos mataram o vigilante Ronivon Lima Grolo, de 44 anos. Outro vigilante que fazia a escolta do caminhão, Paulo Neres de França, de 41 anos, foi atingido com quatro tiros nas costas e está internado. Os dois são do Tocantins.
Como foi o roubo
Vigilante morre durante assalto
TV Globo/Reprodução
O motorista do caminhão disse à TV Globo que parou no posto de combustíveis para descansar junto com os vigilantes que faziam a escolta da carga;
Suspeitos apareceram armados com fuzis e começaram a atirar;
Os suspeitos atiraram nos dois vigilantes. Ronivon Lima Grolo morreu na hora e Paulo Neres de França foi atingido nas costas, mas sobreviveu;
Aos policiais, o motorista disse que acredita que os suspeitos seguiam o caminhão desde Manaus;
A TV Globo apurou que, no depoimento, o motorista confessou que sabia que transportava a droga;
Ele contou que foi abordado por bandidos do Tocantins e amarrado pelos suspeitos até ser liberado. Em seguida, segundo o motorista, a empresa contratou uma escolta para que a viagem prosseguisse.
O caso é investigado pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) da Polícia Civil do DF. A polícia ainda investiga quem organizou o roubo, qual era o destino das drogas e se há outros envolvidos no crime.
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