Justiça arquiva processo contra ex-administrador de Brazlândia investigado por negociar terreno público de R$ 1,6 mi
09/01/2025
Marcelo Gonçalves é acusado de negociar terreno da Terracap e foi alvo de operação policial em maio de 2024. TV Globo não conseguiu contato com defesa de Gonçalves. Marcelo Gonçalves, ex-administrador de Brazlândia.
Reprodução/Instagram
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) arquivou o processo contra o ex-administrador de Brazlândia, Marcelo Gonçalves, suspeito de negociar um terreno público da Terracap avaliado em R$ 1,6 milhões (entenda mais abaixo).
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O lote fica em frente ao Lago Veredinha, área nobre da região. De acordo com as investigações, Marcelo Gonçalves teria vendido o terreno enquanto atuava como administrador regional de Brazlândia, em 2023.
A TV Globo não conseguiu contato com a defesa de Marcelo Gonçalves. O arquivamento acontece a pedido do Ministério Público, que disse que o suposto pagamento de propina e o pedido de vantagem ilícita pelo ex-administrador não foram confirmados pela investigação.
Na decisão, o juiz Olair Teixeira de Oliveira Sampaio diz que "nada há que indique a existência de indícios suficientes para se promover a persecução criminal".
Relembre o caso
Veja terreno público de R$ 1 milhão negociado por ex-administrador de Brazlândia, no DF.
O caso foi revelado em maio de 2024, quando Marcelo Gonçalves foi alvo de uma operação da Polícia Civil;
Além do terreno vendido em 2023, o ex-administrador teria negociado um outro lote público com uma rede de supermercados;
A investigação também revelou que, em 2022, Marcelo recebeu "valores" de empresários que forneceram tendas e equipamentos de som e iluminação para três grandes eventos de Brazlândia. Esses "valores" teriam sido repassados para contas de parentes dos investigados para ocultar a origem ilícita.
À época da operação, a defesa de Marcelo afirmou não ter tido acesso ao inquérito e que o investigado tem interesse em colaborar com as investigações. A Terracap não havia se manifestado.
Em suas redes sociais, Marcelo afirmava ser chefe de gabinete do deputado distrital Iolando (MDB). No entanto, no mesmo dia da operação, ele foi exonerado do cargo, conforme publicação no Diário da Câmara Legislativa.
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