Saiba quem é servidor preso após tentar entrar na Câmara dos Deputados, em Brasília, com munição de pistola
11/12/2024
Eduardo Figueira de Sousa é assessor técnico no Ministério da Saúde. Em nota, pasta diz que aguarda 'informações detalhadas para adotar as medidas cabíveis'. Eduardo Figueira de Sousa, servidor do Ministério da Saúde que tentou entrar no Congresso com munição para enviar pelo Correio
Reprodução
Um homem foi preso ao tentar entrar com munição de pistola na Câmara dos Deputados, em Brasília, na terça-feira (11). Eduardo Figueira de Sousa é servidor do Ministério da Saúde.
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Ele foi detido pela Polícia Legislativa e recebeu voz de prisão enquanto tentava entrar no prédio. Segundo apurado pelo g1, Figueira pretendia enviar a munição por meio da agência dos Correios que fica dentro do edifício, na Praça dos Três Poderes.
O g1 tenta contato com o servidor.
O Ministério da Saúde disse que Figueira ocupa o cargo de assessor técnico na pasta, mas não exerce qualquer função de chefia. Ele é servidor estatutário efetivo do ministério desde 1991.
O Ministério permanece no aguardo de informações detalhadas para adotar as medidas cabíveis, diz nota.
Segundo a Câmara dos Deputados, o material foi detectado pela esteira de raio X no acesso ao edifício. Por não ter porte de arma, Figueira foi preso por porte ilegal de munição de uso permitido (veja nota completa abaixo).
O prédio é o mesmo onde o carro de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, explodiu em novembro deste ano (veja foto abaixo). Francisco morreu após detonar artefatos explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Carro de de Francisco Wanderley Luiz, que morreu após detonar explosivos em frente ao STF, carregado de artefatos no estacionamento da Câmara
Reprodução
Servidor levava munição embalada dentro de caixa e queria despachar pelos Correios
Material apreendido com servidor que tentou entrar com munição na Câmara dos Deputados
Reprodução/Polícia Legislativa
A munição que Eduardo Figueira de Sousa, servidor do Ministério da Saúde, queria despachar pela agência dos Correios no Anexo IV da Câmara dos Deputados estava embalada e dentro de uma caixa. O equipamento de raio X identificou os artefatos durante a inspeção de segurança na entrada do prédio.
🔎Os anexos da Câmara são prédios ligados ao edifício principal, por meio de corredores e escadas, que abrigam diversos órgãos políticos e administrativos, oferecendo a estrutura necessária para o funcionamento da instituição.
Lá estão, por exemplo, gabinetes, comissões, lideranças partidárias e áreas administrativas. O anexo IV, especificamente, abriga a maior parte dos gabinetes dos deputados federais.
Eduardo Figueira de Sousa foi levado para a Delegacia da Polícia Legislativa Federal da Câmara para a lavrar o auto do delito. Ele foi liberado ainda na terça-feira (10), após pagamento de fiança, e vai responder por porte ilegal de munição de uso permitido.
Veja nota da Câmara dos Deputados
No início da tarde desta terça-feira (10), um homem foi preso em flagrante ao tentar entrar no Anexo IV da Câmara dos Deputados portando munições de arma de fogo. O material estava embalado em uma caixa e foi detectado pela esteira de raio X no acesso ao edifício. Por não ter porte de arma, ele foi preso por porte ilegal de munição de uso permitido e encaminhado ao Departamento de Polícia Legislativa (Depol), onde está sendo ouvido e poderá ser liberado mediante o pagamento de fiança. Ao Depol, ele afirmou ser servidor do Ministério da Saúde e que veio à Câmara enviar o pacote pela agência dos Correios, localizada no Anexo IV.
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